Conhecendo o Brasil

É hora de viajar. Conhecer lugares, pessoas e culturas é sempre bom e pensando nisso o Ministério do Turismo criou o Projeto Viaja Mais, Melhor Idade que possui valor e forma de pagamentos acessíveis, graças ao apoio de agências de viagens e de empresarias aéreas e rodoviárias.

O objetivo do projeto é promover a inclusão social de idosos, aposentados e pensionistas, e ao mesmo tempo fortalecer o turismo nacional. Dentre os destinos estão cidades praianas do Nordeste, como Fortaleza, e cidades de clima europeu, é o caso de Gramado, no Rio Grande do Sul. Cidades históricas como Ouro Preto também fazem parte do roteiro.

Os preços dos pacotes são flexíveis. Uma viagem de cinco dias e três noites para Foz do Iguaçu (transporte rodoviário), com direito a café da manhã e quatro refeições sai a partir de R$ 716.

No site do projeto é possível encontrar depoimentos de pessoas que já tiveram a experiência de viajar pelo Brasil. Seu Tuninho, 70, visitou Gramado, em 2005, e disse: “A cidade é inesquecível, pela sua beleza, seu povo gentil e hospitaleiro, não ficando nada a dever aos americanos e europeus”. Viajar é aprender na prática, e às vezes guardar uma bela imagem vale mais do que ler um livro.

Fonte: Viaja Mais, Melhor Idade

Governos e Idosos

São poucos os projetos para terceira idade no Brasil e os que existem não têm a divulgação adequada o que faz com que muitos idosos não tenham contato com esses projetos. É o que acontece com o IPREM (Instituto de Previdência Municipal) que tem como objetivo geral promover melhor qualidade de vida auxiliando-os em atividades teóricas e práticas, melhorando a vida social e a convivência, possibilitando que esses idosos aprendam técnicas que poderão utilizar como profissão ou como lazer, além de promover a inclusão do idoso na sociedade.

O projeto, devido ao interesse demonstrado, atende pessoas a partir de 50 anos, servidores aposentados, e também a comunidade quando há vagas remanescentes. O projeto visa ampliar o conhecimento do idoso e dar informações que o façam refletir sobre o processo de envelhecimento, estabelecer ações dirigidas à consolidação da cidadania, promover a integração e participação popular no plano público, fazer com que os participantes sintam-se cidadãos úteis para a sociedade e promovendo melhora na perspectivas de vida das pessoas dessa faixa etária.

O projeto no momento tem 410 alunos matriculados na faixa de 50 a 92 anos, em 33 oficinas variadas ministradas de segunda a sexta, distribuídas em horários da 08h às 17h ministradas por 44 professores voluntários. Para a inscrição é necessário: ser pensionista ou aposentado maior de 50 anos, com comprovação de identidade, CPF e endereço residencial.

Fonte:

IPREM

Chacoalhando o Esqueleto

Quando pensamos em aula logo nos vem uma sala de aula cheia de alunos sentados em fileiras, uniformizados, olhando um quadro verde, escrevendo em seus cadernos qualquer tipo de conteúdo que uma pessoa de pé está falando lá na frente. Ok, nem todo tipo de aula é assim.

Tratando-se de idosos não podemos nos prender apenas ao trivial pois tudo que é comum eles ja viram de mais ao longo de vários anos de vida. É pensando nisso que a USP - Universidade de São Paulo promove cursos de educação física para velhinhos.

Os organizadores dizem que o objetivo é manter em nível saudável os índices de capacidades físicas, motoras e funcionais dos idosos. As aulas são divididas em duas turmas, os acima de 60 anos físicamente independentes e em uma turma separada os acima de 75 anos físicamente frágeis. Com essa divisão fica mais fácil aplicar o tipo certo de exercício para cada faixa etária.

O curso faz sucesso e já não existem vagas para as turmas do segundo semestre de 2007, as aulas acontecem, geralmente, pela manhã e para participar é necessário levar xerox do RG, 2 fotos 3x4, um teste ergometrico recente, além do exame médico feito na Escola de Educação Física e Esporte (dentro da universidade). É cobrado uma taxa de R$ 10,00 para o exame médico e mais R$ 55,00 para frequentar as aulas.

Enfim, agora o negócio é pegar o tennis guardado no armário, botar uma roupa leve e ir pra malhação porque em toda aula é em sala e nem toda forma de educação é simples acumulo de conhecimento.

Sobre as aulas: EDUCAÇÃO FÍSICA PARA IDOSOS

Idosos do Brasil

Muitas pessoas falam sobre o descaso dos governos em relação aos idosos, claro que esse descaso existe no Brasil, é notório o fato de não darem o tratamento adequado e necessário para os idosos, e muito menos investirem neles. Esses fatores do descaso têm como motivo principal o fato de que tanto no Brasil como no mundo a população é relativamente jovem.

São poucos os projetos voltados para a terceira idade no país, e os que existem são normalmente voltados à área de saúde e melhoria da qualidade de vida, como se os idosos só se interessassem por assuntos desse tipo. Além disso, a terceira idade enfrenta outros problemas, pois, quando há projetos ligados às outras áreas, estes não têm a divulgação necessária tornando mais difícil o acesso e o que também complica é o preconceito que estes senhores e senhoras enfrentam.

Atualmente os cursos e projetos educacionais voltados para a melhor idade têm aumentado aos poucos, pois muitos idosos estão deixando de lado o medo e o preconceito e se aventurando em novos conhecimentos. Eles buscam se alfabetizar, entrar em cursos de idiomas e informática e até mesmo cursos de entretenimento para melhorar a vida social e a saúde.

Navegando na Internet

O avanço tecnológico e a descoberta que velhice não é sinônimo de atraso têm mudado cada vez mais o perfil da terceira idade. A internet fez com que muitos idosos deixassem de lado o medo e o preconceito, e mergulhassem na rede virtual.Atualmente há cerca de 260 mil idosos ligados à internet e esse número não para de crescer. A maioria deles buscam, através da internet, se aproximar de familiares, fazerem novas amizades, trocar experiências e navegar por sites de seu interesse.

O aprendizado não é instantâneo, há a necessidade de adaptar o computador para o idoso e o idoso para o computador.Mas, vale a pena quebrar a resistência inicial, pois a internet pode mostrar um novo mundo cheio de possibilidades para os idosos e leva-lo a descobrir novos talentos e uma parte de sua personalidade que antes não existia.

Os benefícios trazidos pela internet vão muito além de aproximar a terceira idade dos seus parentes, fazer amigos vituais e obter conhecimento do mundo da Web.Isso tudo, auxilia o idoso a ter autonomia e a se incluir na sociedade, podendo assim conversar com seus filhos e netos sobre assuntos “modernos”.Os serviços mais acessados por pessoas com mais de 60 anos são programas de mensagens instantâneas, tais como MSN e Yahoo! Messenger, seguido por softwares de telefonia pela rede e vão em busca tabém de sites de noticias, cultura e bancos.

Fonte:

Estadão

Receita antienvelhecimento

O lançamento de "Como envelhecer sem ficar velho", na Bienal do Livro do Rio, este mês, trouxe a idéia desenvolvida por Mark Victor Hansen e Art Linkletter de que “se envelhecer é inevitável, ficar velho é uma opção”.

Diferente dos livros-apologias existentes, o propósito deste é mostrar que é possível viver intensamente este “segundo início”, convencendo-se de que pode ter a vida que sempre quis.

Dirigido especialmente para aqueles que sabem que estão velhos (“quando você e seus dentes não dormem mais juntos, quando o happy hour é uma soneca...”) e não querem se sentar numa cadeira de balanço e reclamar o tempo todo.

Art Linkletter, 94, é autor de mais de 20 livros e conferencista internacional sobre a vida na terceira idade. Já Mark Hansen, 57, é co-autor do livro Canja de Galinha para a Alma e da obra O milionário em um minuto. Ambos são presença constante na mídia dos EUA.

Muito além de dicas para saúde e alimentação, o livro também aborda a solidão, a doença e a fragilidade com histórias de vida e muito bom humor, mostrando que é possível sim viver intensamente: basta usar a experiência acumulada para iniciar uma nova etapa e descobrir novos propósitos de vida.


Fonte: Como envelhecer sem ficar velho

Foto: USP

Corpo e mente no lugar

Não basta apenas a mente estar em ordem, o corpo deve ser trabalhado na terceira idade, aqueles que imaginam o avô lendo jornal e a avó fazendo tricô, saibam que essas atividades estão diminuindo entre os idosos, que cada vez mais estão se envolvendo em atividades físicas. Mas não pense que é só sair correndo por aí, é preciso observar e respeitar os limites do corpo, as atividades físicas melhoram a velocidade ao andar e o equilíbrio, contribuem para a manutenção da densidade óssea, diminuem a depressão e melhoram a ingestão alimentar.

A caminhada é a mais escolhida pelos idosos, pois não requer habilidades específicas nem grande esforço. Porém Silene Sumire Okuma, coordenadora do grupo de pesquisa em educação física para idosos da Faculdade de Educação Física da Universidade de São Paulo, diz que a caminhada não supre todas as necessidades do corpo, pois trabalha apenas o sistema cardiovascular e o músculo-esquelético.

Alguns cuidados básicos devem ser tomados, antes das atividades como: evitar fazer exercícios físicos sob o sol forte, tomar água moderadamente antes, durante e depois da atividade física, usar roupas leves, claras e ventiladas. Boa caminhada!

Fonte: Guia do Idoso

Nasceu com talento, vai morrer com ele

Quando a idade chegar pra você, espero que não pensem da sua capacidade de fazer coisas o mesmo que você pensa da capacidade dos seus avós. Infelizmente nossa sociedade é cheia de gente que acredita que os 60 anos são o limite da produtividade. Há tanto pra se aprender com os que colecionaram experiências.

Hoje, uma ruga bem definida guarda muito mais que umas dezenas de anos vividos e fortemente gravados na cara: representa uma enorme capacidade de surpreender esse povo sem fé nos velhos. Toda idade é momento pra mostrar o seu melhor.

O projeto BANCO REAL TALENTOS DA MATURIDADE se palta no objetivo de querer ajudar os mais velhos a mostrarem todo seu brilho guardado há tantos anos e receberem o reconhecimento merecido, de mostrar que a idade não acaba com a vida, só a enobrece.

Pensando nisso os mentores da iniciativa investem no talento do idoso explorando o que a 3ª geração tem para oferecer.

Os resultados são positivos tanto para os idosos, que se sentem úteis para a sociedade e até apresentam melhoras em suas condições de saúde quanto para os voluntários. A iniciativa é importante para que idade avançada seja vista como fonte de aprendizado com quem realmente entende do assunto.

Alternativa de estudo para idosos. Educação à distância!

Os cursos de correspondência marcaram o início da forma de educação à distância. Algumas de suas caracteristicas são a separação de professor e aluno, o controle do estudo é realizado pelo aluno e a comunicação entre os dois é realizada por documentos impressos ou por alguma forma de tecnologia. Com o surgimento de tecnologias sofisticadas os educadores passaram a utilizar as novas ferramentas para qualificar.

O início da educação à distâcia foi marcado pelos O uso da internet como opção de qualificação na terceira idade para muitos ainda é motivo de medo. "No âmbito das tecnologias da informação, por exemplo, pessoas da terceira idade costumam ter medo do novo e do desconhecido e, não raro, precisam de incentivo para começar." Afirma o professor José Carlos Belo Rodrigues Jr. da Universidade do estado do Rio de Janeiro. Contudo, os cursos on-lines podem ajudar na superação de depressão e solidão.

Fonte: Revista Virtual Partes

Jogos Regionais do Idoso

Dia 20 de setembro será realizada, em São Paulo, a cerimônia de abertura da 4a edição do JORI (Jogos Regionais do Idoso). O projeto é uma espécie de olimpíadas entre pessoas da terceira
idade e acontece em todo estado há 11 anos.

Em São Paulo, o projeto comemora quatro anos e é promovido pelo Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado de São Paulo, em parceria com a Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Turismo.

O JORI é o maior evento voltado para terceira idade e tem como objetivo estimular a população idosa na prática de esportes e atividades físicas. Estima-se cerca de 1785 idosos inscritos este ano e terão as seguintes modalidades: atletismo, natação, coreografia, dança de salão, buraco, dominó, dama, truco, bocha, malha e voleibol adaptado, entre outras.

As competições acontecerão de 20 a 24 de setembro e a maioria dos participantes já desenvolvem projetos em ONGs e entidades mas, qualquer idoso pode participar, é necessário apenas ter no mínimo 60 anos e apresentar um atestado de aptidão física.


*A cerimônia de abertura será realizada no dia 20/09 no Ginásio Mauro Pinheiro, no Ibirapuera.

Fonte de Pesquisa:
Fundo Social de Solidariedade - tel: 3113-9637/3113-9640

Conhecimento ilimitado

A livraria Siciliano desenvolveu, em 2003, o programa Consultor Literário, que visa a inserção de pessoas acima de 45 anos no mercado e valorizar a experiência e o hábito de leitura aprimorado ao longo dos anos.

Até hoje, existem 11 profissionais* com até 82 anos que ajudam a escolher livros e dão dicas e informações sobre autores e suas obras. Eles têm carga de trabalho reduzida e salário compatível com o mercado.

Além de proporcionar uma grande troca de conhecimento, os Consultores são um estímulo às gerações mais novas ao mostrar o quanto a informação e a cultura são importantes na formação profissional. De fato, o programa chamou a atenção dos clientes, que gostaram da oportunidade de aprender com quem já viveu tanto.

Que essa iniciativa sirva de base para outras empresas, adotando projetos que favoreçam a inclusão, sem preconceitos. Para se candidatar às vagas de Consultor, basta preencher um cadastro no site da Siciliano.


*Veja as lojas de São Paulo com os Consultores Literários:

Yara Godoy D. Essen - Shopping Metrô Vera Cruz
Maria Aparecida Saad - Shopping Iguatemi
Solange da Silva Marinho - Shopping ABC, Santo André
Érica Birochi Meireles - ShoppingWest Plaza
Josefina Neves Mello - Shopping Center Vela, São José dos Campos
Miguel Cohn - Shopping Cidade Jardim
Teresa Fiore - Shopping Pátio Higienópolis


Fonte:
Revista “Mês Nacional da Leitura”, da Livraria Siciliano. 2ª edição, setembro.
Siciliano

Foto: Juventude Mariana Vicentina

O projeto AlfaSol completa 11 anos

O alfabetização solidária (AlfaSol) completou 11 anos e já beneficiou cerca de cinco milhões de jovens e adultos, o projeto atingiu tamanho êxito graças às parcerias com 182 empresas e instituições governamentais e 108 Instituições de Ensino Superior. O projeto esta presente em 2.099 municípios brasileiros, e prioriza locais onde as taxas de analfabetismo são mais expressivas.

Na última década houve uma diminuição de 32,2% no número de analfabetos no Brasil, o IBGE responsabilizou o AlfaSol por grande parte dessa diminuição. O projeto é reconhecido não só no Brasil, mas internacionalmente, em 2005 o AlfaSol foi a primeira Organização Não-Governamental a ser admitida como “filiada” da Unesco e com o método bem-sucedido é tido como exemplo por países de falam português: Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe, e espanhol: Guatemala.

Qualquer um pode contribuir para o projeto basta adotar um aluno, é necessário doar R$ 21,00 mensais no durante de oito meses, período inicial da alfabetização. Muitos artistas abraçam a idéia do projeto e aparecem nas campanhas publicitárias é o caso de Regina Duarte, Camila Pitanga e Lima Duarte.

Fonte: AlfaSol

Mês do Idoso

Setembro é o mês do idoso e por essa razão que a cidade de São Bernardo do Campo abre atividades especiais para a terceira idade durante este mês inteiro. As atividades tiveram inicio nesta ultima terça feira, dia 11, e a cerimônia de abertura foi realizada no Centro de Referencia do Idoso (CRI).

Na abertura foi promovida uma palestra com o tema Esportes na 3ª idade e foi palestrada pelo médico Rui de Oliveira, especializado em medicina esportiva, que falou sobre benefícios e cuidados do esporte.

O mês do idoso também terá outras atrações como visitas monitoradas a centros esportivos da cidade, atividades esportivas a quem quiser participar e a segunda edição dos Jogos do Idoso de São Bernardo do Campo que teve inscrições nos dias 13 e 14 de setembro e competições de 24 a 30 de setembro.

Dentre os esportes dos Jogos estão vôlei, basquete e beisebol adaptados para o público da terceira idade, respeitando os limites dos praticantes que para participar precisam ter 60 anos ou mais, os esportes desenvolvem nos participantes a melhoria da qualidade de vida e também da auto-estima.
Além de ter 60 anos ou mais, é necessário, para participar, morar na cidade e trazer atestado médico de aptidão.

Para mais informações acesse:
Prefeitura de São Bernardo

Esclarecimentos "educacionais"

Educação... Este blog está muito voltado à educação didática. Não que isso seja uma coisa ruim. Mas o intuito é mostrar a educação num todo, não num específico. A terceira idade pode oferecer muito, seja em qualquer "significação" que a palavra educação tenha. Os idosos só são educandos no sentido didático? Não! Eles podem, devem e cada vez mais, querem aprender tudo sobre tudo.

Vovós com blogs, vovôs que praticam esportes radicais... Exemplos de educandos em diversas áreas do vasto semblante que rege o verbete “educação”.
Educação postural, educação sexual, educação ambiental.
Que o termo educação não seja limitado a um monte de alunos enclausurados numa sala de aula. Essa visão é um pouco medíocre diante da extensão do tema.

Educação é educação. Seja qual for.
Terceira idade é mais do que reumatismo e geriatria. E a educação que nossos avós receberam de nossos bisavós, que receberam de seus tataravós? Ela conta? Conta muito. No que ESSA educação interfere nas opiniões, formações e fundamentações da atual geração de idosos? Qual é a visão que eles têm do mundo, das coisas, dos jovens, da tecnologia, da medicina, da política, da globalização?

Está na hora de rever nossos conceitos.

Alimentação educada é doença prevenida

A má nutrição dos idosos se dá devido a alguns fatores decorrentes do envelhecimento como a falta de vontade de cozinhar, idosos que moram sozinhos, dificuldades de mastigação por causa das próteses e dentaduras, entre outros fatores.

Estudos comprovam que a alimentação tem um papel importante, pois é associada inclusive com doenças cardíacas, gástricas, cérebros-vasculares, ósseas e articulações. Nestes casos a educação alimentar vai ajudar na qualidade de vida do idoso. O consumo de antioxidantes (Vitaminas A,C e E ) na dieta do idoso ajuda a combater os radicais livres que causam a morte das células.
Para regularizar a alimentação dessas pessoas é importante a colaboração dos familiares. Se o idoso mora sozinho ao visitá-lo deve se levar alimentos nutritivos e valorizar o que é saudável.

Algumas dicas são: consumir alimentos com pouca gordura, usar ervas aromáticas em vez de sal, mastigar devagar, cozinhar mais os alimentos e aumentar a quantidade de verduras nas refeições.

Fonte: Radiobras

Os índices do descaso

Os idosos que vivem a década de 10 dos anos 2000 são, sem dúvidas, muito mais alfabetizados do que os da década passada. Isso é o que mostra uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Economica Aplicada (IPEA) em assossiação ao IBGE.

Segundo os resultados do estudo, a taxa de idosos alfabetizados vem crescendo ano após ano, porém o número de analfabetos acima dos 65 anos ainda é a maioria da porcentagem. Essa diferença é ainda mais gritante se compararmos os índices aos de pessoas com menos de 65 anos.

De 1960 até 1996 o índice de idosos do sexo masculino alfabetizados cresceu cerca de 15%, ja o de idosas cresceu quase o dobro, 25%. Mesmo com um crescimento maior as mulheres continuam sendo minoria no número de idosos alfabetizados.

Num modo geral os idosos estão caminhando para fazer crescer a fatia de alfabetizados, porém ainda há muito a ser percorrido. O idoso precisa de mais programas de educação na terceira idade e principalmente, precisa ter incentivo e auxilio para ter acesso a estes programas pois muitas vezes o idoso quer estudar mas não o faz, seja por dificuldades de locomoção ou por desinformação.

Pesquisa completa aqui.

Hora de viajar...

Viajar para aprender novas línguas e culturas não é mais apenas para jovens. Os conhecidos programas de intercambio cultural, em que os estudantes moram na casa de famílias, ultrapassaram a barreira da idade e estão seduzindo cada vez mais os alunos mais velhos. Eles têm mais de 60 anos e são pessoas acostumadas a fazer viagens internacionais e que preferem descobrir novas línguas a utilizar os tradutores.

Além disso, estão acostumados a pagar cursos de férias aos filhos e netos e acabam por descobrir que o intercambio é uma atividade sem limite de idade e que em algumas agências há cursos específicos para sua faixa etária.

Os programas combinam o estudo da língua com diversas atividades e não se diferem dos que são realizados para adolescentes. Eles sofrem apenas adaptações, a rotina de um universitário, por exemplo, é de manhã assistir as aulas e dedicar a tarde a visitas em escritórios, para os idosos a parte profissional torna-se cultural, visitando museus, teatros e pontos turísticos.

Os programas mais procurados são os cursos de inglês nos Estados Unidos e Inglaterra e os de espanhol na Argentina e na Espanha, mas as possibilidades para a terceira idade é mais ampla, incluindo França, Austrália, Canadá, entre outros.

Mais informações sobre
intercambio na Terceira Idade:
Connection Line

Fontes da Pesquisa:
* http://jg.globo.com/JGlobo/0,19125,VTJ0-2742-20060724-178835,00.html
* http://www.diariopopular.com.br/10_01_06/viva3.html

Senta que lá vem história!

O convívio com eles se dá desde bem cedo, quando as histórias são a parte mais intrigante. Leva algum tempo até perceber que os conselhos e as experiências são reais. Mas aprender a compreender, da forma que eles compreendem, leva tempo. Algumas das melhores histórias, reais ou não, foram transformadas em filmes e estão disponíveis para as meninas-dos-olhos de novos e velhos.

Em seu lugar (2005)
Cameron Diaz e Toni Collete são amigas-irmãs com quase nada em comum, apenas uma briga que as faz descobrir a avó (Shirley MacLaine), supostamente morta. No decorrer da história elas amadurecem com as experiências que não têm e convidam a refletir sobre respeito, amizade, família e as gerações mais velhas.

Wood & Stock – Sexo, Orégano e Rock’n’roll (2006)
Produzido e dirigido por Otto Guerra, o desenho conta a história dos personagens que eram hippies, em 1972, e 30 anos depois, sentem o peso do tempo na “carcaça” e promovem um reencontro para retomar a antiga banda de rock. Um dos pontos altos é a dublagem de Rita Lee e Tom Zé.

Tomates verdes fritos (1991)
Kathy Bates é uma dona de casa reprimida e triste, que, ao visitar a tia no asilo, conhece uma simpática senhora de 83 anos que adora contar histórias. A que ela conta se passa com uma parente, e vai envolvendo a personagem de Bates a ponto de fazê-la incorporar alguns hábitos da história e elevar sua auto-estima.


Fonte:
Em seu lugar
Wood & Stock - Sexo, Orégano e Rock'n'roll
Tomates verdes fritos

Foto: Agência Aids

Massa de manobra dos poderosos

“Você não sabe ler, não?” Quem nunca ouviu essa frase sendo dirigida a alguém numa fila de banco, num ponto de ônibus ou em qualquer outro lugar.

Estima-se que 16 milhões de brasileiros com mais de 15 anos não sabem ler nem escrever e 33 milhões são analfabetos funcionais, segundo o IBGE. Com freqüência passam por constrangimentos como pegar ônibus errado, perder dinheiro na hora da compra, errar endereços, essas são apenas algumas das dificuldades do dia-a-dia dessas pessoas.

Alguns se aproveitam dessa situação em beneficio próprio, a região com maior número de analfabetos é a do Nordeste, com 17,3% de pessoas entre 15 e 60 anos. Os trabalhadores braçais são os mais explorados, pois aceitam qualquer tipo de serviço, por não ter conhecimento de seus direitos trabalhistas e ao mesmo tempo têm medo de perder o pouco que possuem.

É difícil acreditar mais nessa região ainda existe o voto de cabresto, hoje mais discreto que antes, mas os políticos ainda abusam do poder sobre os mais ingênuos. Talvez esteja aí a falta de interesse em levar informação e educação à população mais carente, pois a manipulação torna-se mais fácil sobre os analfabetos.

Fontes: Último Segundo

Pocos-Net

Educação Sexual e a Prevenção de DSTs

A educação sexual também é assunto da terceira idade não são só os jovens que devem aprender sobre a prevenção sexual. Os idosos estão aumentando ou reiniciando cada vez mais suas atividades sexuais e nunca é tarde para aprender a faze-las de forma segura.
A alta no nível de atividade sexual das pessoas mais velhas tem aumentado o numero de casos de infecção por HIV.

Esses casos acontecem pela falta de conhecimento que tem as pessoas pertencentes a terceira idade somado a popularidade que o Viagra e os suplementos de testosterona atingiram entre os idosos, além da idéia do sexo ser vergonhoso tenha sumido entre as senhoras da terceira idade.

Como alternativa para essa falta de conhecimento a organização sem fins lucrativos “Selfhelp Community Services” teve a iniciativa de dar palestra sobre sexo seguro, na região de Nova Iorque, para pessoas entre 70 e 80 anos. As apresentações informavam desde como utilizar a camisinha até as formas pelas quais a incontinência urinária, doenças cardíacas, diabetes e o uso de medicamentos podem contribuir para disfunções eréteis e também como a atrofiação do útero pode prejudicar a penetração, e a falta de lubrificação vaginal pode facilitar a transmissão de DSTs.

CURSO EM SÃO PAULO
"IDADE NÃO TRAZ IMUNIDADE"
Bate-papo sobre prevenção em DST/Aids na terceira idade
Parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo
Dia: 20/09 Quinta, 14h30
Endereço:SESC Consolação Sala Ômega, 8º andar - Rua Dr. Vila Nova, 245.
Vila Buarque. São Paulo - SP
Fone: 11 3234-3000
Grátis

Fontes:
NY Times
Portal da Terceira Idade

Educação Postural no combate ao Parkinson

PEP é um Programa de Educação Postural que se preocupa com o sistema tônico postural e seus desequilíbrios. O principal objetivo é obter harmonia nas unidades corporais, restabelecendo o equilíbrio pleno do sistema músculo-esquelético em busca da melhora da qualidade de vida.

A criadora, Érica Beatriz L. P. Verderi é graduada em Educação Física e em Pedagogia, pós-graduada em Educação do Excepcional, mestre em Educação Motora e especializada no Back Institute em Reabilitação Física para Indivíduos Portadores de Hérnia de Disco Lombar - Los Angeles /CA, além de várias publicações sobre o tema.

Em um estudo, o PEP revelou auxiliar no do tratamento do Mal de Parkinson (Paládio).
O Paládio apresenta mais do que os tremores e dificuldades motoras, provando-se que em 40% dos pacientes é constatada a depressão e em 30%, a demência, assemelhando-se a Alzheimer.Mais comum entre 60/70 anos, pode ocorrer em diferentes faixas etárias, incluindo a adolescência.
A professora Érica afirma que 30% dos pacientes não se manifestam tremores, principal sintoma. No site, há um roteiro de exercícios elaborados, voltados justamente ao tema, visando qualidade de vida em qualquer fase dela.

Fonte da pesquisa: links do texto

Educação sobre acidentes domésticos

O perigo está em casa! Por isso uma orientação sobre alguns cuidados que podem evitar acidentes domésticos é essencial para a vida do idoso. Os acidentes geralmente acontecem à noite nos jardins, nas escadas e no banheiro. Segundo o SUS (Sistema Único de Saúde) pelo menos um terço das pessoas que chegam com lesões nos hospitais tem mais de 60 anos. A recuperação torna-se difícil devido a problemas nas articulações e respiratórios.

A maioria destes acidentes acontece porque a pessoa está andando com chinelos ou sapatos mal ajustados, móveis que estão em lugares errados, visão ruim e fraqueza nos ossos e músculos.
Algumas medidas podem ser tomadas para prevenir esse tipo de perigo. Faça exercícios regularmente, tenha uma alimentação balanceada, não beba álcool em excesso e tome cuidado com a dosagem de remédios. Na sua casa você deve evitar tapetes muito pequenos em baixo das mesas e nas escadas, deixar fios elétricos ou de telefone no chão, quinas de vidro ou outro material cortante e prefira o uso de piso antiderrapante.

Em caso de acidente se levante e sente até se recuperar. Se você não conseguir tente pedir ajuda. Em caso de queimadura ou corte procure a ajuda médica.

Fonte: RAM Revista de atualização médica

Educação Física Especializada

Apesar do aumento na expectativa de vida da população e da evolução na medicina, doenças novas surgiram ao longo dos anos e preocupações como saúde e bem-estar tornam-se mais freqüentes na vida daqueles que chagam aos 60, além disso, estudos mostram que 70% dos idosos têm problemas de saúde e a atividade física pode ser uma grande aliada, além dos benefícios trazidos a saúde os idosos melhoram sua auto-estima e seu relacionamento social.

Com isso foram criados projetos que visam ensinar como ter uma vida saudável praticando atividade física e incentivar a prática esportiva para a terceira idade, projetos como o “Vida Ativa”, realizado pela prefeitura de Belo Horizonte (MG) que tem o objetivo de ampliar a participação dos idosos em atividades de esporte e lazer, buscando sua integração social.

Dando continuidade a esses projetos existem academias que oferecem cursos específicos para essa faixa etária, adequando os exercícios “O profissional tem que saber os limites dessas pessoas e adequar as aulas às capacidades físicas do grupo e também a linguagem e o tratamento que eles requerem” afirma Adriana Cristina Ramos, professora de Educação Física. A Prefeitura de São Paulo também promove eventos e projetos para a inclusão do idoso no esporte, tais como o Afromix, que ensina capoeira, o Dia Esportivo da Terceira Idade e o SESC que além de esporte, oferece cultura e entretenimento.

Fontes de pesquisa:
Prefeitura de São Paulo
Idade Ativa
SESC

Conhecimento Acumulativo

Como este blog trata, em sua base, da relação dos idoso com a educação, não podemos ser tendenciosos e posicionar o idoso aqui sempre como sem estudo ou como o que volta para a escola e é citado como herói por buscar conhecimento. Isso não está sendo muito justo.

O idoso é, por excelência, um banco de dados muito rico pois aprendeu as coisas mais importantes da vida, aprendeu como prolongar sua existência na terra e como manter-se íntegro, sustentando sua família, educando seus filhos, criando uma história. No Brasil, infelizmente, temos essa cultura de considerar os idoso seres decadentes culturalmente, pessoas que não aprendem mais, quando na verdade, nós é que deveríamos parar um pouco pra sermos ensinados por eles, ao invés de querermos ensinar.

Na África, assim como em muitos países do mundo e culturas indígenas, o mais velho é sempre o chefe, o ancião é símbolo de sabedoria e é visitado pelos mais jovens que vêm em busca de conselhos e ajuda. O pajé ou curandeiro é tido como imagem de extrema sabedoria e por isso todos confiam nele, tanto em questões religiosas como políticas e até medicinais.

“Quando morre um africano idoso, é como que se queimasse uma biblioteca”. [Hampaté Bah, do Mali.]

Mais sobre este assunto em: O idoso na cultura Africana.

Arquivo vivo

Segundo o Estatuto do Idoso, Tít. II, Cap. V, Art. 22, "Nos (...) diversos níveis de ensino formal serão inseridos conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria." Na prática a coisa não é bem assim.

Meu avô, José de Souza, 71, sempre foi um autodidata. Tem a 4ª série primária, o "Madureza" de 1º grau em 1976 e uma lista de cursos de conserto de eletrodomésticos. Trabalhou na área de Ferramentaria por mais de 25 anos. Mas porque voltou a estudar agora? "Não quis ir jogar baralho ou ir pro bar beber pinga. Decidi voltar a aprender."

Este ano, matriculou-se numa escola pública no Ensino Médio. Ele afirma que não há ninguém de sua faixa etária, a maioria dos colegas tem 40 anos. "Há uma certa hostilidade, uma rejeição natural dos alunos que desestimula o velho no meio dos novos. Mas dizem que sou inteligente, então vou acreditar um pouco nisso", afirma, entre risos. Além das piadinhas preconceituosas, o raciocínio está mais lento, é difícil concentrar-se e fixar o que já aprendeu. Ainda assim, acredita ter uma vantagem acima de todos: a de ter vivido o que vai além dos livros.

Fonte: Estatuto do Idoso

Alfabetizar em casa funciona!

Seria comum ver a mãe tomando a tabuada, explicando que B com A é igual a BA, para uma criança de 6 anos que acaba de descobrir o mundo das letras e dos números, o que não seria comum é ver uma filha apresentando à mãe esse novo mundo. Mas, por incrível que pareça, isso acontece.

Muitos idosos não possuem tanta disposição para voltar ou finalmente conhecer uma sala de aula. Em casa também é possível alfabetizar idosos. Foi o que aconteceu com Ângela de Gregório Costa, 46, que alfabetizou a mãe dona Belagna Pazianoto de Gregório, 82. Ângela disse que o interesse partiu da mãe: “Um dia ela falou, ‘quero aprender a juntar as letrinhas’”. As aulas eram sempre aos domingos.

Dona Belagna é descendente de italianos e com 10 anos já trabalhava na roça da fazenda Mumbuca, acabou deixando os estudos de lado. Ângela confessa que se sentiu insegura com o desafio de alfabetizar a mãe, mas o empenho de ambas foi fundamental. A primeira coisa que dona Belagna quis aprender foi escrever o próprio nome, e até hoje acha estranha a pronúncia de seu nome, que na verdade é “Belanha”. E, assim, com interesse e boa vontade foi possível aprender a “juntar as letrinhas” em casa mesmo...

Cultura de Terceira Idade

Desde 1996 a UNESP (Universidade Estadual Paulista) promove no núcleo da Unati (Universidade Aberta à Terceira Idade) o “Programa Sênior” que é um programa de extensão universitária para pessoas da terceira idade. O Programa tem como objetivo incluir o idoso no meio universitário, mas de uma forma diferenciada através de atividades culturais e artísticas. O curso busca com essas atividades culturais e artísticas desenvolver o entrosamento desse público com a sociedade e melhorar a qualidade de vida além de discussões para um envelhecimento saudável.

O curso é gratuito com apenas uma taxa de R$45,00 para a inscrição e têm na sua grade disciplinar aulas de Alemão, Espanhol, Pintura em Tecido, Dança Circular, Alongamento, Aquarela, Violão, Pintura a óleo, Coral e Desenho. As aulas são de no máximo duas horas e meia.

O projeto foi criado com base nas necessidades da região que esta localizada o Instituto de Artes da UNESP, pois atinge neste bairro 31 grupos de terceira idade. A demanda de universitários aumentou de 150 em 2001 para 530 no 1° e 2° semestres de 2006.

Fonte da pesquisa: UNESP